terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Edital para projetos de ONG/AIDS

Site: http://www.aids.gov.br/

Edital vai selecionar ONGs que propuserem eventos nacionais e regionais em DST, HIV/aids e hepatites virais para 2011


Você sabia que a Declaração de Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids surgiu do Encontro Nacional de ONG que trabalham com aids em Porto Alegre? E que ela pode ser considerada um marco para o surgimento de diversas legislações que ampliaram a assistência aos portadores de HIV/aids? Um edital para financiamentos de eventos como esse, relacionados ao tema DST/HIV/aids e hepatites virais - exercício 2011, está aberto até o dia 31 de janeiro. A seleção será feita pelo Ministério da Saúde e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). No ano de 2009, foram destinados R$ 3 milhões para o financiamento de 48 projetos selecionados, de um total de 133 inscritos.

Os novos recursos serão destinados a projetos executados por Organizações da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos, que atuam no controle dessas doenças e na construção de respostas sociais. As propostas, nacionais ou regionais, deverão estar alinhadas com as diretrizes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e devem priorizar:

- o aumento da cobertura da testagem para diagnóstico precoce e prevenção da transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV;

- prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), com ênfase no incentivo à prevenção da sífilis na gestação (gestante e parceiros);

- ações de assistência e prevenção, promoção da defesa dos direitos humanos em DST/HIV/aids e hepatites virais;

- redução do estigma e da discriminação às pessoas vivendo com HIV/aids e hepatites virais e populações mais vulneráveis.

Teto máximo por projeto

Até R$ 150 mil para Encontro Nacional de ONG Aids.

Até R$ 100 mil para eventos de âmbito nacional com foco na temática DST e HIV/aids e/ou hepatites virais.

Até R$ 60 mil para eventos de âmbito regional com foco na temática DST e HIV/aids e/ou hepatites virais, incluindo os ERONG (Encontros Regionais de ONG)

O resultado do edital será divulgado no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (www.aids.gov.br), após análise de um comitê técnico. A data prevista para publicação final é dia 18 de fevereiro. Apenas um projeto por ONG será aprovado. Não serão consideradas para análise propostas de eventos em âmbito estadual ou municipal.

Para participar, veja o edital completo, com os documentos necessários e o formulário a ser preenchido no site,

Mais informações à Organizações da Sociedade Civil

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Telefone (61) 3306-7517

e-mail: scdh@aids.gov.br


Mais informações à imprensa

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Ministério da Saúde

Assessoria de Imprensa

Telefones: (61) 3306-7024/7010/7016/7051

E-mail: imprensa@aids.gov.br

Site: http://www.aids.gov.br/

Vidas em Crônica

Fonte: www.aids.gov.br

Histórias de travestis que vivem ou convivem com o HIV serão premiadas em concurso cultural


Terceira edição do concurso recebe inscrições até 20 de janeiro. São duas categorias: travestis que vivem com HIV/aids e que convivem com o vírus

Ela é uma daquelas meninas que fisga os olhares de todos. Desperta desejos por cada avenida que passa. Corpo escultural, vestido deslumbrante, charme indecifrável. Tem sonhos, desejos, alegrias, tristezas, problemas, uma vida comum. Ela é travesti e tem muita história para contar.
Travestis que vivem ou convivem com o vírus da aids estão convidadas a compartilhar suas histórias e revelar um novo olhar sobre a epidemia, por meio da literatura. A proposta é o tema da terceira edição do concurso Vidas em Crônica, promovido pelo Ministério da Saúde. Serão premiadas as melhores histórias contadas por travestis que vivem ou convivem com HIV. Para participar é preciso ter mais de 18 anos de idade. As inscrições já estão abertas e se estendem até o dia 20 de janeiro de 2011. Veja o edital.

A escolha do público-alvo trará para o concurso uma nova perspectiva sobre o viver com aids nos dias de hoje. “As travestis podem expressar, a partir da sua própria história, uma outra realidade. Isso servirá também para nós, gestores, pensarmos nas políticas públicas focadas na maneira como elas estão vivendo”, explica Eduardo Barbosa, diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde.

O Vidas em Crônica terá duas categorias: uma para quem vive e outra para quem convive com o HIV/aids. As 10 histórias finalistas serão adaptadas por um escritor e publicadas em uma revista especializada. Os três primeiros colocados de cada grupo ganharão um netbook. Os outros seis melhores trabalhos receberão menção honrosa e serão convidados para a cerimônia de entrega do prêmio, em evento promovido pelo Ministério da Saúde.
Cada relato deve ter, no máximo, 3 mil caracteres, incluindo espaços. No ato da divulgação dos textos, será preservado o sigilo dos autores, desde que solicitado. Entre os critérios de seleção, serão avaliados a adequação ao tema, o respeito aos direitos humanos e a criatividade. A data provável de divulgação dos resultados é 29 de janeiro de 2011.

Fonte: www.aids.gov.br

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Insituto Vida Nova faz festa de Natal para crianças

Crianças assistidas pelo Instituto Vida Nova ganham festa de Natal. Matéria veicula pela Agência de Notícias da AIDS. www.agenciaaids.com.br


Cerca de 200 crianças participaram no último sábado (dia 18 de Dezembro de 2010), na Zona Leste de São Paulo, da Festa de Natal organizada pelo Instituto Vida Nova - Integração Social, Educação e Cidadania. A entidade atua há 10 anos na promoção da qualidade de vida das pessoas soropositivas. O Papai Noel entregou as crianças sacolas de presentes com roupas, brinquedos, calçados e panetones.



Membros da Guarda Civil Metropolitana da cidade de São Paulo e pessoas da comunidade participaram da ação como padrinhos, madrinhas, Papai e Mamãe Noel das crianças.
Mais sobre a ONG
O Instituto Vida Nova oferece gratuitamente em suas instalações uma academia, uma piscina para hidroginástica e uma sala de informática, além de um intenso trabalho de visita domiciliar para mais de 150 pessoas.
Redação da Agência de Notícias da Aids

Nova droga contra o HIV

Cientistas desenvolvem nova droga contra HIV, destaca O Estado de S.Paulo.

A descrição do novo remédio foi publicada na última edição da revista Science Translational Medicine. Os autores advertem que o tratamento com a substância ainda é caro e deve ser administrado por via intravenosa.Guillermo Giménez, do Centro de Pesquisas Biológicas, na Espanha, disse que a terapia comprovou seu êxito em 18 pacientes infectados pelos HIV, em ensaios clínicos de fase 1 e 2. Na fase 1, observa-se se o composto é tóxico para indivíduos sadios. Na fase 2, a substância é aplicada em um número restrito de pacientes e se começa a avaliar sua eficácia. Os próximos passos seriam as fases 3 e 4, quando se verifica, respectivamente, a eficácia do tratamento em comparação com terapias existentes e a efetividade da droga em uma população real de doentes.


O novo fármaco provoca poucos efeitos adversos, pois é derivado de uma pequena proteína - chamada virip e descoberta em 2007 - que o próprio organismo humano produz para se defender de outros vírus.


Os cientistas sintetizaram 600 variantes da virip para verificar se alguma era eficaz contra o HIV. A variante VIR-576 mostrou ótimos resultados. "Aumentamos a potência de uma molécula que todos temos no organismo", afirmou Giménez, coordenador da equipe espanhola.


O HIV depende de uma proteína chamada gp41 para invadir as células humanas. A VIR-576 liga se à gp41 e impede que ela realize seu papel na infecção.


Dois medicamentos já atuam de forma parecida: o maraviroc e T-20, mas ambos possuem limitações como a existência de várias cepas resistentes.Os pesquisadores procuram criar um medicamento que imite o princípio de ação do VIR-576, mas seja barato de produzir e possa ser administrado por via oral.
Fonte: O Estado de S.Paulo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ONG SARA, DE CRAVINHOS

O último sábado, dia 04 de Novembro de 2010, marcou por ser uma manhã atípica - estive como convidado na ONG SARA, localizada em Cravinhos, que há 15 anos atua na capacitação de adolescentes na faixa etária de 13 a 17 anos para o mercado de trabalho, onde dei meu depoimento como pessoa vivendo com AIDS.

Depois de um vídeo que trouxe do Rio de Janeiro que faz uma abordagem simples, direta e objetiva de um casal de adolescentes que se descobrem soropositivos, comecei a questionar os adolescentes que ali estavam - e eram por volta de 50 pessoas - sobre o que eles conheciam, o que eles sabiam sobre essa patologia. E assim foi caminhando a conversa até o momento em que perguntei se alguém conhecia ou tinha amizade com um soropositivo - a resposta foi unânime: "NÃO". E Então, fiz a seguinte colocação: "Então, agora, vocês conhecem pelo menos um. Prazer! Meu nome é Ruy!"

Ainda tenho a lembrança a expressão  incrédula de muitos dos adolescentes que ali estavam e os questionamentos que seguiram sobre essa revelação foram muitos e variados. Foi, sem dúvida, uma manhã de sábado que deixou boas lembranças, um momento em que pude alertar pouco mais de 50 adolescentes da importância e zelo que devem ter para com a própria saúde e de todas as pessoas de seu convívio social direto porque somente dessa forma é que poderão construir algo melhor, uma sociedade verdadeiramente melhor, vencendo os medos, encarando o desconhecido, rompendo os obstáculos e enfrentando os preconceitos.

Ruy.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ativista conta em palestras sua experiência com o HIV

Matéria exibida no jornal de hoje - 01 de Dezembro de 2010 - da Folha Ribeirão (um caderno regional dentro da Folha de S. Paulo) que contém matérias de Ribeirão Preto e região. A entrevista foi feita ontem, pela manhã, aqui em casa. Confira:


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FOLHA RIBEIRÃO

Há cinco anos Ruy Rego Barros, hoje com 52 anos, começou a sentir falta de ar ao caminhar. No início, achou que fosse uma simples gripe e não deu muita importância. Como o incômodo não passava, ele resolveu procurar um médico.
Acabou internado com suspeita de tuberculose e, depois de muitos exames, soube que era portador do vírus HIV e estava num estágio avançado de Aids.
A partir daquele dia, sua vida mudou. "E para melhor", diz.
"Era julho de 2005, tinha acabado de completar 47 anos e estava internado com problemas respiratórios. Lembro que, por volta das 17h30, uma médica chegou no meu quarto e falou que estava com o resultado dos meus exames."
Barros conta que sem nenhum tato a médica o informou que o exame havia dado positivo para HIV e que ele tinha Aids num estágio muito avançado.
"Fiquei parado olhando para ela até que a médica me perguntou como estava me sentindo e eu respondi que estava normal. A única coisa que pensei naquele momento foi que a vida era minha e que o vírus era o intruso. Eu iria vencê-lo. E venci!"
Atualmente, Barros trabalha na ONG GHIV e dá palestras em escolas e empresas sobre como aprendeu a lidar com a vida depois da descoberta do vírus.
Ele afirma que se "diverte" com o espanto das pessoas quando informadas que ele tem Aids, já que sua aparência é bem diferente da de um doente.
Barros toma o coquetel Anti-Aids (seis comprimidos) todos os dias e tem carga viral zero -quando descobriu sua carga viral era de 96 mil. "Não escondo de ninguém o que tenho e vivo muito bem e feliz assim."
No entanto, nem todos concordam em se expor dessa maneira, como o ativista. É o caso do vendedor Carlos (nome fictício), 36, que há três anos descobriu ser portador do vírus HIV.
Ele disse que assim que soube da doença entrou em desespero. "Hoje já consigo aceitar melhor o fato, mas ainda tenho muito medo do preconceito e só conto para quem realmente eu confio."


Reflexões de um Primeiro de Dezembro

Ainda há muito o que se falar todos os dias e especialmente o primeiro de dezembro. Fiz uma reflexão com o link das matérias de que participei e que já foram ao ar.


http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,25636;3,campanha+aids.aspx

http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,25931;3,eptv+comunidade+bl+1.aspx

Espero que gostem.

Ruy.