terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Edital para projetos de ONG/AIDS

Site: http://www.aids.gov.br/

Edital vai selecionar ONGs que propuserem eventos nacionais e regionais em DST, HIV/aids e hepatites virais para 2011


Você sabia que a Declaração de Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids surgiu do Encontro Nacional de ONG que trabalham com aids em Porto Alegre? E que ela pode ser considerada um marco para o surgimento de diversas legislações que ampliaram a assistência aos portadores de HIV/aids? Um edital para financiamentos de eventos como esse, relacionados ao tema DST/HIV/aids e hepatites virais - exercício 2011, está aberto até o dia 31 de janeiro. A seleção será feita pelo Ministério da Saúde e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). No ano de 2009, foram destinados R$ 3 milhões para o financiamento de 48 projetos selecionados, de um total de 133 inscritos.

Os novos recursos serão destinados a projetos executados por Organizações da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos, que atuam no controle dessas doenças e na construção de respostas sociais. As propostas, nacionais ou regionais, deverão estar alinhadas com as diretrizes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e devem priorizar:

- o aumento da cobertura da testagem para diagnóstico precoce e prevenção da transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV;

- prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), com ênfase no incentivo à prevenção da sífilis na gestação (gestante e parceiros);

- ações de assistência e prevenção, promoção da defesa dos direitos humanos em DST/HIV/aids e hepatites virais;

- redução do estigma e da discriminação às pessoas vivendo com HIV/aids e hepatites virais e populações mais vulneráveis.

Teto máximo por projeto

Até R$ 150 mil para Encontro Nacional de ONG Aids.

Até R$ 100 mil para eventos de âmbito nacional com foco na temática DST e HIV/aids e/ou hepatites virais.

Até R$ 60 mil para eventos de âmbito regional com foco na temática DST e HIV/aids e/ou hepatites virais, incluindo os ERONG (Encontros Regionais de ONG)

O resultado do edital será divulgado no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (www.aids.gov.br), após análise de um comitê técnico. A data prevista para publicação final é dia 18 de fevereiro. Apenas um projeto por ONG será aprovado. Não serão consideradas para análise propostas de eventos em âmbito estadual ou municipal.

Para participar, veja o edital completo, com os documentos necessários e o formulário a ser preenchido no site,

Mais informações à Organizações da Sociedade Civil

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Telefone (61) 3306-7517

e-mail: scdh@aids.gov.br


Mais informações à imprensa

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Ministério da Saúde

Assessoria de Imprensa

Telefones: (61) 3306-7024/7010/7016/7051

E-mail: imprensa@aids.gov.br

Site: http://www.aids.gov.br/

Vidas em Crônica

Fonte: www.aids.gov.br

Histórias de travestis que vivem ou convivem com o HIV serão premiadas em concurso cultural


Terceira edição do concurso recebe inscrições até 20 de janeiro. São duas categorias: travestis que vivem com HIV/aids e que convivem com o vírus

Ela é uma daquelas meninas que fisga os olhares de todos. Desperta desejos por cada avenida que passa. Corpo escultural, vestido deslumbrante, charme indecifrável. Tem sonhos, desejos, alegrias, tristezas, problemas, uma vida comum. Ela é travesti e tem muita história para contar.
Travestis que vivem ou convivem com o vírus da aids estão convidadas a compartilhar suas histórias e revelar um novo olhar sobre a epidemia, por meio da literatura. A proposta é o tema da terceira edição do concurso Vidas em Crônica, promovido pelo Ministério da Saúde. Serão premiadas as melhores histórias contadas por travestis que vivem ou convivem com HIV. Para participar é preciso ter mais de 18 anos de idade. As inscrições já estão abertas e se estendem até o dia 20 de janeiro de 2011. Veja o edital.

A escolha do público-alvo trará para o concurso uma nova perspectiva sobre o viver com aids nos dias de hoje. “As travestis podem expressar, a partir da sua própria história, uma outra realidade. Isso servirá também para nós, gestores, pensarmos nas políticas públicas focadas na maneira como elas estão vivendo”, explica Eduardo Barbosa, diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde.

O Vidas em Crônica terá duas categorias: uma para quem vive e outra para quem convive com o HIV/aids. As 10 histórias finalistas serão adaptadas por um escritor e publicadas em uma revista especializada. Os três primeiros colocados de cada grupo ganharão um netbook. Os outros seis melhores trabalhos receberão menção honrosa e serão convidados para a cerimônia de entrega do prêmio, em evento promovido pelo Ministério da Saúde.
Cada relato deve ter, no máximo, 3 mil caracteres, incluindo espaços. No ato da divulgação dos textos, será preservado o sigilo dos autores, desde que solicitado. Entre os critérios de seleção, serão avaliados a adequação ao tema, o respeito aos direitos humanos e a criatividade. A data provável de divulgação dos resultados é 29 de janeiro de 2011.

Fonte: www.aids.gov.br

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Insituto Vida Nova faz festa de Natal para crianças

Crianças assistidas pelo Instituto Vida Nova ganham festa de Natal. Matéria veicula pela Agência de Notícias da AIDS. www.agenciaaids.com.br


Cerca de 200 crianças participaram no último sábado (dia 18 de Dezembro de 2010), na Zona Leste de São Paulo, da Festa de Natal organizada pelo Instituto Vida Nova - Integração Social, Educação e Cidadania. A entidade atua há 10 anos na promoção da qualidade de vida das pessoas soropositivas. O Papai Noel entregou as crianças sacolas de presentes com roupas, brinquedos, calçados e panetones.



Membros da Guarda Civil Metropolitana da cidade de São Paulo e pessoas da comunidade participaram da ação como padrinhos, madrinhas, Papai e Mamãe Noel das crianças.
Mais sobre a ONG
O Instituto Vida Nova oferece gratuitamente em suas instalações uma academia, uma piscina para hidroginástica e uma sala de informática, além de um intenso trabalho de visita domiciliar para mais de 150 pessoas.
Redação da Agência de Notícias da Aids

Nova droga contra o HIV

Cientistas desenvolvem nova droga contra HIV, destaca O Estado de S.Paulo.

A descrição do novo remédio foi publicada na última edição da revista Science Translational Medicine. Os autores advertem que o tratamento com a substância ainda é caro e deve ser administrado por via intravenosa.Guillermo Giménez, do Centro de Pesquisas Biológicas, na Espanha, disse que a terapia comprovou seu êxito em 18 pacientes infectados pelos HIV, em ensaios clínicos de fase 1 e 2. Na fase 1, observa-se se o composto é tóxico para indivíduos sadios. Na fase 2, a substância é aplicada em um número restrito de pacientes e se começa a avaliar sua eficácia. Os próximos passos seriam as fases 3 e 4, quando se verifica, respectivamente, a eficácia do tratamento em comparação com terapias existentes e a efetividade da droga em uma população real de doentes.


O novo fármaco provoca poucos efeitos adversos, pois é derivado de uma pequena proteína - chamada virip e descoberta em 2007 - que o próprio organismo humano produz para se defender de outros vírus.


Os cientistas sintetizaram 600 variantes da virip para verificar se alguma era eficaz contra o HIV. A variante VIR-576 mostrou ótimos resultados. "Aumentamos a potência de uma molécula que todos temos no organismo", afirmou Giménez, coordenador da equipe espanhola.


O HIV depende de uma proteína chamada gp41 para invadir as células humanas. A VIR-576 liga se à gp41 e impede que ela realize seu papel na infecção.


Dois medicamentos já atuam de forma parecida: o maraviroc e T-20, mas ambos possuem limitações como a existência de várias cepas resistentes.Os pesquisadores procuram criar um medicamento que imite o princípio de ação do VIR-576, mas seja barato de produzir e possa ser administrado por via oral.
Fonte: O Estado de S.Paulo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ONG SARA, DE CRAVINHOS

O último sábado, dia 04 de Novembro de 2010, marcou por ser uma manhã atípica - estive como convidado na ONG SARA, localizada em Cravinhos, que há 15 anos atua na capacitação de adolescentes na faixa etária de 13 a 17 anos para o mercado de trabalho, onde dei meu depoimento como pessoa vivendo com AIDS.

Depois de um vídeo que trouxe do Rio de Janeiro que faz uma abordagem simples, direta e objetiva de um casal de adolescentes que se descobrem soropositivos, comecei a questionar os adolescentes que ali estavam - e eram por volta de 50 pessoas - sobre o que eles conheciam, o que eles sabiam sobre essa patologia. E assim foi caminhando a conversa até o momento em que perguntei se alguém conhecia ou tinha amizade com um soropositivo - a resposta foi unânime: "NÃO". E Então, fiz a seguinte colocação: "Então, agora, vocês conhecem pelo menos um. Prazer! Meu nome é Ruy!"

Ainda tenho a lembrança a expressão  incrédula de muitos dos adolescentes que ali estavam e os questionamentos que seguiram sobre essa revelação foram muitos e variados. Foi, sem dúvida, uma manhã de sábado que deixou boas lembranças, um momento em que pude alertar pouco mais de 50 adolescentes da importância e zelo que devem ter para com a própria saúde e de todas as pessoas de seu convívio social direto porque somente dessa forma é que poderão construir algo melhor, uma sociedade verdadeiramente melhor, vencendo os medos, encarando o desconhecido, rompendo os obstáculos e enfrentando os preconceitos.

Ruy.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ativista conta em palestras sua experiência com o HIV

Matéria exibida no jornal de hoje - 01 de Dezembro de 2010 - da Folha Ribeirão (um caderno regional dentro da Folha de S. Paulo) que contém matérias de Ribeirão Preto e região. A entrevista foi feita ontem, pela manhã, aqui em casa. Confira:


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FOLHA RIBEIRÃO

Há cinco anos Ruy Rego Barros, hoje com 52 anos, começou a sentir falta de ar ao caminhar. No início, achou que fosse uma simples gripe e não deu muita importância. Como o incômodo não passava, ele resolveu procurar um médico.
Acabou internado com suspeita de tuberculose e, depois de muitos exames, soube que era portador do vírus HIV e estava num estágio avançado de Aids.
A partir daquele dia, sua vida mudou. "E para melhor", diz.
"Era julho de 2005, tinha acabado de completar 47 anos e estava internado com problemas respiratórios. Lembro que, por volta das 17h30, uma médica chegou no meu quarto e falou que estava com o resultado dos meus exames."
Barros conta que sem nenhum tato a médica o informou que o exame havia dado positivo para HIV e que ele tinha Aids num estágio muito avançado.
"Fiquei parado olhando para ela até que a médica me perguntou como estava me sentindo e eu respondi que estava normal. A única coisa que pensei naquele momento foi que a vida era minha e que o vírus era o intruso. Eu iria vencê-lo. E venci!"
Atualmente, Barros trabalha na ONG GHIV e dá palestras em escolas e empresas sobre como aprendeu a lidar com a vida depois da descoberta do vírus.
Ele afirma que se "diverte" com o espanto das pessoas quando informadas que ele tem Aids, já que sua aparência é bem diferente da de um doente.
Barros toma o coquetel Anti-Aids (seis comprimidos) todos os dias e tem carga viral zero -quando descobriu sua carga viral era de 96 mil. "Não escondo de ninguém o que tenho e vivo muito bem e feliz assim."
No entanto, nem todos concordam em se expor dessa maneira, como o ativista. É o caso do vendedor Carlos (nome fictício), 36, que há três anos descobriu ser portador do vírus HIV.
Ele disse que assim que soube da doença entrou em desespero. "Hoje já consigo aceitar melhor o fato, mas ainda tenho muito medo do preconceito e só conto para quem realmente eu confio."


Reflexões de um Primeiro de Dezembro

Ainda há muito o que se falar todos os dias e especialmente o primeiro de dezembro. Fiz uma reflexão com o link das matérias de que participei e que já foram ao ar.


http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,25636;3,campanha+aids.aspx

http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,25931;3,eptv+comunidade+bl+1.aspx

Espero que gostem.

Ruy.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Primeiro de Dezembro

Esta semana lembramos de uma data muito importante - o DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS. Não é uma celebração, mas, sim, um marco em respeito a muitos que já se foram bem como apoio ao trabalho dos muitos que aqui ainda estão lutando em prol da prevenção contra a infecção do vírus HIV - causador da AIDS - e qualidade de vida aos que já se encontram infectados.

Algumas conquistas foram alcançadas como a variedade das combinações dos remédios antirretrovirais (os antigos "conquetéis" cuja finalidade única é impedir a replicação do vírus no organismo). Todavia, há uma longa estrada a ser percorrida vez que muitos dos direitos do portador não vem ao seu conhecimento e nem são respeitados.

Neste momento, cabe a cada um de nós pensar naqueles que tanto sofreram nos anos '80/90' com o "BOOM" da epidemia. Quando não havia nada a ser feito. Cabe a cade um de nós relembrar a luta de nossos saudosos ativistas, em memória a todo um trabalho glorioso e respeitável o qual abriu algumas portas para o desempenho e acesso do movimento da sociedade civil organizada às políticas públicas de saúde do governo a níveis municipal, estadual, nacional e até mesmo internacional. Sem a determinação, a garra e a batalha diária desses ícones que são verdadeiros heróis de nossos dias, hoje, talvez poucos de nós estariamos aqui, apresentando-se de cara lavada mostrando que tem histórias a contar.

Amanhã, por exemplo, dia 01 de Dezembro, farão dois anos que se foi um dos ativistas cuja frase expressada certa vez em seu e-mail ficou gravada na parede de minha memória e assim será para sempre:

"Alguns vivem com AIDS, alguns vivem para a AIDS, alguns vivem da AIDS."

Nosso saudoso Sérgio, da RNP+SP, que nos deixou com 63 anos de idade e um histórico bastante rico e promissor de lutas e políticas públicas a respeito da AIDS.

E hoje, que temos tantas opções de tratamento a contar? Que temos nossos direitos a lutar? Nosso espaço nas reuniões municipais, estaduais e nacionais a expressar? O que estamos fazendo a respeito de promover qualidade de vida ao nosso semelhante? Quais são as novas metas para prevenção?

Dia 15 de Novembro saiu uma matéria na EPTV - emissora local filiada a Rede globo - na qual dei um depoimento como uma pessoa vivendo e no dia 20 foi ao ar um programa desta mesma emissora intitulado EPTV COMUNIDADE no qual também foi exibido meu depoimento como pessoa vivendo com HIV/AIDS e as informações prestadas pela Coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais daqui de Ribeirão Preto/SP.

Amanhã, no jornal Folha de S. Paulo, em um caderno local chamado Folha Ribeirão onde tem uma sessão intitulada MINHA HISTORIA, será publicada a minha descoberta com a AIDS.... e amanhã a Rede Record - também em sua emissora local - também fará uma matéria com meu depoimento.

Temos que mostrar que o tratamento é uma valiosa ferramenta para o enfrentamento, a proteção, a promoção da saúde, além do mais importante: da própria pessoa querer estar bem. Temos que mostrar que estamos bem, que temos qualidade de vida e, como qualquer outra pessoa, lutamos pela nossa vida. 

Abraços. a todos. Vamos fazendo a nossa parte.

Ruy.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

LIvro mostra a diversidade dos travestis e transsexuais

Um tema interessante, pouco debatido, onde reina o preconceito. Mas, uma coisa fica clara, que o amor é sempre incontestável. Amor é sempre amor.

“Já se imaginava um universo de preconceito, mas o amor não estava na pauta, nem na lista de preocupações dessa publicação”, conta Aureliano, no Prefácio. “A impressão que salta nos relatos é a de que o amor na diversidade é mais generoso e menos opressivo do que entre casais heterossexuais”, acrescenta.
A maioria das entrevistas que possibilitaram a criação do livro foram feitas entre março e junho de 2010 no CRD e no Ambulatório para Travestis e Transexuais, “pontos de encontro com um universo marginal, estigmatizado, mal compreendido e subavaliado”, segundo Aureliano. “A dependência pelo crack e a infecção pelo HIV, altamente presentes nessa população, são duas ameaças para quais a sociedade e a saúde pública ainda não prestaram a devida atenção”, critica o jornalista.

Presentes no evento de lançamento do livro, a Coordenadora Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna; o Presidente do Grupo Pela Vidda de São Paulo, Mário Scheffer; e a Coordenadora do CRD, Inina Bacci, lembraram a importância que o material tem como resposta aos recentes ataques homofóbicos na Avenida Paulista.

Os 2 mil exemplares do livro serão distribuídos em organizações que atuam na área no Brasil e em outros países.
Apoiaram também nesta iniciativa o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de Assistência Social e o Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo.
O evento de lançamento contou ainda com uma exposição de fotos que ilustram os ambientes onde vivem e trabalham os personagens do livro.

Lucas Bonanno - Agência Aids


Ruy.

domingo, 26 de setembro de 2010

Rede de Proteção Humana

A partir de janeiro de 2009 o Fórum de ONG/AIDS do Estado de São Paulo e cinco organizações parceiras, em convênio firmado com o Programa Nacional de DST/AIDS/MS, iniciaram um projeto, intitulado Projeto Rede de Proteção Humana – BRASIL, em âmbito nacional, pelo período de dois anos, com possível capilaridade nos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal a partir dos Fóruns de ONGs estaduais. Os objetivos do projeto visam, sobretudo, re-qualificar e ampliar as redes de monitoramento, comunicação, troca de experiências em controle social, além de, denunciar violação de DDHH junto ao MP e estabelecer diálogo com legisladores para implementação de políticas públicas em saúde.


As ações terão quatro eixos norteadores:
Acompanhamento da elaboração e execução de PAMs estaduais e municipais;

Atuar junto ao Ministério Público e outros órgãos judiciais em ações contra violação da cidadania e direitos das PVHA;

Garantir e ampliar a representatividade comunitária nos Conselhos e Conferências de Saúde e promover a intersetorialidade entre diferentes conselhos;

Fomentar a formação/manutenção de Frentes Parlamentares na Câmara Federal, Assembléias Legislativas e Câmaras municipais, bem como fortalecer as existentes.
A proposta, inovadora e estratégica do PRPH – BRASIL é trabalhar simultaneamente e em rede, nas cinco regiões do país. Até maio deste ano serão selecionadas e capacitadas 100 lideranças - 20 por região – assessoradas por coordenadores regionais que terão papel facilitador em treinamentos, intervenções, monitoramento e compilação de dados. Durante o processo as demandas mais relevantes: desafios, oportunidades e soluções encontradas serão socializadas entre os participantes.
Ao longo dos desdobramentos do projeto serão propiciados intercâmbios intraregionais e inter-regionais entre as lideranças que mais se destacarem, com a premissa de disseminar a maior quantidade possível de informações, bem como identificar e multiplicar as estratégias mais eficazes e exitosas.
No final do segundo ano os dados mais relevantes serão disponibilizados em publicação.
O projeto RPH – BRASIL é composto por:
SEDE - Fórum de ONG/AIDS do Estado de São Paulo, São Paulo/SP;

NORTE - GAPA/PA, Belém/PA;

NORDESTE – Grupo Solidariedade é Vida, São Luís/MA;

SUDESTE – Casa Servo de Deus, Guaraparí/ES;

CENTRO-OESTE – ONG Corações Amigos, Cuiabá/MT;

SUL – Fórum de ONG/Aids RS, Porto Alegre/RS.

Participando já na fase de intercâmbio, fiz o intercâmbio intrarregional saindo de Ribeirão Preto/SP indo para Guarapari/ES com visitas a Vitória/ES e Cachoeiro do Itapemirim/ES.
Algumas fotos do local e o meu relatório:
 
Eu, Hélia (coordenadora do Projeto RPH da região sudeste),
Sandra Fábia
(coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais de Guarapari/ES)
 e Maria do Rosário
(assistente social do Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais).

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Eu e Adriana Pessim, presidente da ONG GAASV
- localizada na cidade de Cachoeiro do Itapemirim/ES,
distante duas horas de carro da cidade de Guarapari/ES -
e atual presidente do Fórum de ONG/AIDS do Espírito Santo

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Eu e Hélia Mara de Deus, coordenadora do PRPH região sudeste
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Cleber - liderança do Projeto RPH do Espírito Santo -
e Dr. Walmir, da equipe técnica do
Programa Estadual de DST/AIDS e Hepatites Virais do Espírito Santo.
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Eu e Dr. Walmir Fiorotti, médico integrante da equipe técnica
 da coordenação estadual do Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais
 do Estado do Espírito Santo na cidade de Vitória/ES.


RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO


Tipo de intercâmbio: ( x ) intraregional ( ) interregional
Nome social RUY
Nome completo RUY REGO BARROS
Cidade / Estado Ribeirão Preto/SP
Email yurbarros@yahoo.com.br
Telefone (16) 3934 5459 (16) 9607 8096
Coord. Regional Hélia Mara
Coord. Responsável Hélia Mara
Local do Intercâmbio Guarapari/ES

Período do intercâmbio 13 a 17 de Setembro de 2010

1. Que eixo do PRPH você acessou em sua visita?
( ) Conselhos e Conferências ( EM RECESSO PELA FESTA DA CIDADE E DA CAPITAL)
( ) Ministério Público
( x ) Planos de Ações e Metas
( ) Frentes Parlamentares (ESTÁ EM FORMAÇÃO PORÉM ÉPOCA POLITICA NÃO SE CONSEGUE ACESSAR OS INTE ESSADOS PQ. SÃO TODOS CANDIDATOS).
2. A partir da agenda que você cumpriu no local da visita, faça um resumo de cada um destes momentos.
Produto: atas, relatório, fotos, documentos, projetos de lei, redação de ações junto ao MP, etc.. (anexar a esse relatório se houver)
Resultado: suas impressões e/ou encaminhamentos sobre o local visitado
Utilize a quantidade de linhas e páginas que achar necessário para relatar cada local visitado, lembre-se que este material servirá de guia para produção de um livro das ações do PRPH.
Casa Servo de Deus
Eu e Hélia Mara – coordenadora da região sudeste e psicóloga responsável pela ONG Casa Servo de Deus - localizada na cidade de Guarapari/ES, distante uma hora de Vitória - atualmente licenciada de suas atividades vez que concorre a uma vaga na assembléia legislativa do Estado do Espírito Santo A Casa Servo de Deus presta assistência psicosocial
Desenvolve um trabalho muito interessante com uniformes usados que são doados para a entidade onde a mãe dos que recebem atendimento psicológico e oficinas de informática e teatro trabalha em um oficina de costura, fazendo a customização dos uniformes para depois os mesmos serem colocados em bazares que renderão receita para a ONG E SEUS ASSISTIDOS. Todos que fazem oficinas recebem, cexta básica, carne, verduras, legumes, e pão

Hoje estão inscritos nas oficinas um total de 150 pessoas mês, uma demanda reprimida de 30 pessoas mês.

O atendimento é diário com refeições para os que confirmarem presença no dia agendado para grupo de auto-ajuda, oficinas de informática, teatro, e corte costura e bordado.
A entidade, no final de ano (temporada), fica de recesso por causa do turismo que é a época em que os materiais produzidos escoam, neste ano especificamente estaria fazendo este recesso no período eleitoral conforme comunicado.
ONG GAASV
A ONG é uma casa de apoio/dia que presta assistência às pessoas vivendo com HIV/AIDS prestando serviço de casa de abrigo com atendimento farmacêutico, alimentação e rotinas do dia a dia. A casa tem capacidade para 12 assistidos e hoje conta com 7, sendo que, uma dessas sete pessoas está com tuberculose; inquirida à presidente da ONG sobre esse fato, ela alegou que não há vagas nos hospitais da cidade, por isso ela permanece em um quarto, sozinha.
Embora o agendamento tenha sido para uma reunião com o Fórum local, conforme mail enviado e resposta da Presidente do fórum pelo mesmo mail, indicando inclusive o local da sede do Fórum, e confirmando também a reunião por telefone com a coordenação PRPH Sudeste, Hélia, alegando que não respondeu o mail ela estava tendo problemas de e-mail, mas que a Vanda havia falado com ela e que a reunião estava confirmada.


Coodernação Estadual
Dr. Walmir expos que o Estado do Espírito Santo conta com um total acumulado de notificações para a AIDS que chega a 4.000 e que a coordenadoria desenvolve campanhas regulares de prevenção para o enfrentamento da epidemia. Foi-lhe apresentado o dispensador de preservativos masculinos, criado e desenvolvido pela coordenadoria municipal de DST/HIV/AIDS do município de Ribeirão Preto/SP e achou muito interessante e possível de ser copiado para futuro estudo e possível implantação nas unidades. No dia em que compareci junto à coordenadoria estadual do Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais onde estava agendada a reunião com toda a equipe técnica - conforme cópia de e-mails agendando a reunião -, a mesma não aconteceu estando apenas o Dr. Walmir. Seguem as cópias dos e-mails confirmando a reunião:

De: Helia Mara 12612 Deputada Estadual ES [mailto:helia.mara@terra.com.br]
Enviada em: Sunday, September 12, 2010 11:14 AM
Para: 'Adriana Pessim'; 'Sandra Fagundes'; 'waniabritto@uol.com.br'; 'messias.flavio@ig.com.br'
Cc: 'evandroferrete@uol.com.br'; 'dstaids@saude.es.gov.br'; 'Rosimery Gava de Menezes'; 'Claudia Biasutti - DST/AIDS'
Assunto: RES: RES: ENC: RES: 1ª Reunião da Articulação Sudeste URGENTE AO FÓRUM
Prioridade: Alta

Ao
Fórum ES,
Prezados,

Como o fórum funciona em Cachoeiro, acho desgastante para a liderança ir a Vitória e voltar para Cachoeiro depois retornar para Guarapari.
Assim confirmo o agendamento novo, a reunião para o dia 15/09/10 às 9.00 hs até 10.30 hs com retorno imediato para Guarapari por causa da agenda apertada do visitante e de quem o acompanhará.
Atenciosamente,
Coordenação Sudeste_PRPH


De: Adriana Pessim [mailto:adrianapessim@yahoo.com.br]
Enviada em: Thursday, September 09, 2010 3:48 PM
Para: Helia Mara 12612 Deputada Estadual ES; Sandra Fagundes; waniabritto@uol.com.br; messias.flavio@ig.com.br
Cc: evandroferrete@uol.com.br; dstaids@saude.es.gov.br; Rosimery Gava de Menezes; Claudia Biasutti - DST/AIDS
Assunto: Res: RES: ENC: RES: 1ª Reunião da Articulação Sudeste
Estimada Srª Hélia,
Teremos o imenso prazer de recebê-los em nossa Sede no dia 16/09 no horário proposto e sugerido.
A sede do Fòrum de ONGs/AIDS do Espírito SAnto fica na Rua Nilton Ribeiro Rosa, nº 07 - Bairro Otom Martins em Cachoeiro do Itapemirim.
Aguardamos confirmação.
ATT:
Adriana Pessim
Presidente do Forum de ONGs/aids
________________________________________

De: Helia Mara 12612 Deputada Estadual ES
Para: Sandra Fagundes ; waniabritto
Cc: evandroferrete@uol.com.br; adrianapessim@yahoo.com.br; dstaids@saude.es.gov.br; Rosimery Gava de Menezes ; Claudia Biasutti - DST/AIDS
Enviadas: Quarta-feira, 8 de Setembro de 2010 22:49:36
Assunto: RES: ENC: RES: 1ª Reunião da Articulação Sudeste

Prezad@s

Agradeço o carinho e a rapidez com que se disponibilizaram em responder mesmo sendo feriado,
Wania embora responda no mail de Drª Sandra tb recebemos o seu, agradeço muito.

Sugiro então dia 16/09/2010, trocarei com outro agendamento, no mesmo horário a liderança estará visitando a sala da coordenação, desculpe não mencionei isso, acho muito importante que eles vejam a integração que trabalham e se desdobram e mil dando conta do Estado.

Assim continuo aguardando pronunciamento do Fórum para que de 13.30 às 16 hs, de 16/09/2010, no mesmo horário do mail anterior a liderança seja recebida.

Gostaríamos de dizer que os horários não poder ser alterados.
No aguardo de respostas

Coordenação Sudeste_PRPH.
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Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais
Em locação residencial de uma casa na área central de Guarapari/ES está instalado o CTA e o SAE; as estruturas físicas do imóvel são inadequadas e não atendem as necessidades de trabalho e atendimento ao público vez que sala de atendimento, cozinha, banheiro, recepção estão localizadas praticamente em um único vão, estando próximo, ainda, do almoxarifado onde ficam acondicionados materiais de limpeza tendo ao lado o local onde são estocados os medicamentos. Os profissionais que ali prestam serviços à comunidade mostraram total despreparo na lida com o público. Pude presenciar enquanto aguardava horário da entrevista com a enfermeira responsável pela coordenação do Programa Municipal um atendimento que ela fazia de sua sala com portas e janelas abertas, sendo possivelmente audível as orientações que foram passadas ao paciente o que, desta forma, ficou claro o desrespeito à ética profissional e ao sigilo do paciente. Outro fato que presenciei e causou-me estranheza foi que, durante a entrevista, a enfermeira recebeu um telefonema e foi possível notar tratar-se de uma paciente, e ela passou-lhe informações a respeito de exames orientando a paciente a retornar futuramente para uma nova consulta e esclareceu a mesma de que seria necessário que seu marido a acompanhasse ao retorno médico porque seria preciso conversar com o casal; inquirida sobre as atividades desenvolvidas pela coordenadoria municipal relativamente à prevenção às DST/HIV/AIDS no município, a mesma afirmou que são realizadas atividades como a distribuição de preservativos quando tem algum evento na cidade ou quando alguma escola solicita algum tipo de palestra; foi notório mais uma vez o despreparo e a falta de compromisso para com a população na realização de campanhas de esclarecimento sobre DST/HIV/AIDS aos munícipes; a própria enfermeira afirmou que as campanhas são pontuais, elas não são constantes nem rotineiras, eventualmente acontecem; inquirida sobre o diagnóstico tardio vez que campanhas de prevenção não são realizadas, a mesma não soube me explicar ou definir o que seria um diagnóstico tardio revelando, assim, mais uma vez, seu despreparo, sua falta de atenção com a saúde pública; afirmou ainda que as notificações de AIDS aumentaram no município entre os homossexuais; quando indagada sobre as recentes divulgações de dados sobre o avanço da incidência de notificações de AIDS em grupos de vulnerabilidade específica onde os índices maiores aconteceram entre as mulheres casadas, adolescentes até 14 anos e idosos acima de 60, ela não soube explicar afirmando apenas que no município de Guarapari/ES é assim, sem nenhum embasamento legal, que pudesse justificar tal informação ou qualquer dado estatístico foi apresentado.

Fórum de ONG/AIDS do Espírito Santo
Por força de Estatuto próprio, o Fórum de ONG/AIDS do Espírito Santo tem a sua sede localizada no município onde reside a Presidente estando o mesmo, atualmente, localizado na cidade de Cachoeiro do Itapemirim/ES, distante 3 h de carro da capital Vitória/ES e onde, atualmente, na sede da GAASV. Adriana Pessim apresentou-se como voluntária da ONG - que diz ser a sua vida - e atual Presidente do Fórum de ONG/AIDS do Espírito Santo; asseverou ser bacharel em direito, funcionária da Câmara Municipal de Cachoeiro do Itapemirim/ES, prestando serviço atualmente junto à Defensoria Pública; quando foi lhe perguntando de quantos associados contava o fórum, a mesma não soube me responder alegando ser “uns dez ou doze”; afirmou que o fórum há pouco tempo teve o Estatuto atualizado e que as reuniões não são muito freqüentes e quando acontecem se dá na cidade de Vitória/ES quando, por ocasião da reunião técnica que acontece junto à coordenadoria estadual, quando os representantes dos municípios estão presentes. O Fórum do Estado do Espírito Santo tem apenas seu registro, mas não é operacional, não tem espaço físico próprio, não tem qualquer ação junto aos seus associados, não faz qualquer intervenção para resguardar a dignidade e necessidades dos portadores de HIV/AIDS e na prática não existe – funciona apenas no papel, é meramente virtual; há pouco mais de um mês o município de Guarapari/ES fez a contratação de um médico infectologista depois de mais de um ano sem esse tipo de profissional; quando indaguei à Presidente do Fórum – que é funcionária da Câmara Municipal e que presta serviço junto à Defensoria Pública – sobre quais providências o Fórum tomou sobre fato tão relevante, a mesma afirmou que nada fez porque não lhe cabia fazer nada e que mesmo trabalhando na Defensoria Pública nada poderia fazer; quando a indaguei que bastava apenas entrar com uma ação pública acionando a prefeitura e órgãos competentes para questionamento e possível imediata contratação de profissionais que atendessem às necessidades da população, a mesma não soube ou não quis comentar, mas deixou claro que nenhuma atitude o “Fórum Virtual” tomou, evidenciando que sua atuação como presidente é inócua e inexpressiva, e não atende aos anseios e necessidades de todos aqueles que precisam de orientações quanto aos seus direitos, enquanto pessoas vivendo com HIV/AIDS. Por ocasião de visita à coordenadoria estadual do Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais na cidade de Vitória/ES, encontrei com a pessoa de Cleber – liderança do Projeto RPH pelo Espírito Santo – e este afirmou que há mais de 6 meses não acontece nenhuma reunião do Fórum, ele sequer sabia que o endereço atual do Fórum é na cidade de Cachoeiro do Itapemirim/ES, assim como, da mesma forma, o Dr. Walmir não sabia que o endereço atual do Fórum era em Cachoeiro. A coordenadora da região sudeste fez inúmeros contatos na tentativa de agendamento de reunião no Fórum de ONG/AIDS do Espírito Santo na tentativa para a visita do intercâmbio intrarregional. Contudo, não obteve resposta, por mail. Hélia afirma que ligou para Adriana e que a mesma tinha ciência que a reunião seria do Fórum, tanto que respondeu ao mail anterior falado sobre o local e sede do fórum no local onde Hélia encaminhou a liderança)

conforme cópia das solicitações abaixo:

De: [mailto:helia.mara@terra.com.br]
Enviada em: Tuesday, August 24, 2010 8:10 PM
Para: 'adrianapessim@yahoo.com.br'; Evandro Ferrete (evandroferrete@uol.com.br)
Cc: 'helia.mara12612@hotmail.com'
Assunto: RES: RES: 1ª Reunião da Articulação Sudeste
Prioridade: Alta

Ao
Fórum ES

Prezados Senhores,
Estaremos recebendo a visita de uma das lideranças da região Sudeste do projeto PRPH.
Gostaríamos de agendar uma reunião da data de 16 de setembro de 2010 para visita ao fórum às 14 hs.
Aguardamos contato

Atenciosamente
Coordenação Sudeste PRH


De: Evandro Ferrete [mailto:evandroferrete@uol.com.br]
Enviada em: Tuesday, August 24, 2010 4:18 PM
Para: Helia Mara 12612 Deputada Estadual ES
Cc: helia.mara12612@hotmail.com
Assunto: Re: RES: 1ª Reunião da Articulação Sudeste
Prezada Srª Hélia,
Favor entrar em contato com nossa Presidente Adriana Pessim.
Fraternalmente,
Evandro Ferrete

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Em 24/08/2010 13:45, Helia Mara 12612 Deputada Estadual ES < helia.mara@terra.com.br > escreveu:

Prezado Sr. Evandro,

Estaremos recebendo a visita de uma das lideranças da região Sudeste do projeto PRPH.
Gostaríamos de agendar uma reunião da data de 16 de setembro de 2010 para visita ao fórum às 14 hs.
Aguardamos contato

Atenciosamente
Coordenação Sudeste PRPH
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3. No conjunto, como você qualifica o resultado de sua visita?
( ) Excelente.
( x ) Bom.
( ) Regular
( ) Péssimo

4. Observações que você achar oportuno relatar:

A cidade a ser visitada na região sudeste:

O JN no Ar desembarcou nesta quarta-feira em Guarapari, no litoral do Espírito Santo, a sexta cidade sorteada, ao vivo. O Jornal Nacional começa com um raio-x do estado.Espírito Santo: quase 3,5 milhões de habitantes. É a menor economia da Região Sudeste. Suas riquezas vêm da indústria de transformação e das atividades agrícolas.“O que me encanta no estado é que nós temos de tudo. Com menos de 40 minutos, nós estamos na praia, nas montanhas, nós temos o frio, nós temos o calor”, lembra uma moradora.A renda média mensal, de R$ 994, está abaixo da média nacional de R$ 1.025.A violência assusta: a taxa de homicídios é a terceira mais alta do país. O número de analfabetos é o maior da Região Sudeste e o de moradores com acesso a rede de esgoto, o menor.

Fonte: Jornal Nacional, Rede Globo

O Projeto Rede de Proteção Humana é um projeto de magnitude ímpar que procurou capacitar lideranças nas cinco regiões do país para que as mesmas estivessem aptas no acompanhamento das políticas públicas, no atendimento às necessidades e direitos das pessoas vivendo com HIV/AIDS. Esse foi o foco principal de um projeto realmente magnífico. Contudo, restaram algumas janelas que prejudicaram todo seu brio.

A coordenadoria nacional do projeto não se ateve às dimensões continentais de nosso país. Devido a tais circunstâncias, o enfoque dado a uma localidade não é e não deverá ser o mesmo a ser dado à outra localidade. O olhar deve estar sempre atento às características regionais, às suas datas comemorativas típicas.

A visita ao Estado do Espírito Santo, tendo como sede do intercâmbio a cidade e Guarapari/ES, foi em um período impróprio e totalmente inadequado mesmo com o apelo e justificativas da coordenadoria regional para que a data fosse necessariamente adiada, mostrando as necessidades específicas para tal pedido, o seu não atendimento trouxe comprovado prejuízo à visita.

A semana determinada para a visita de intercâmbio ao Estado do Espírito Santo coincidiu justamente com sua semana comemorativa de aniversário – semana essa subseqüente ao feriado de 7 de Setembro – e por causa dessa semana festiva restou inviável e impossível a reunião com o conselho municipal de saúde de Guarapari/ES pelo esvaziamento da cidade, devido ao feriado prolongado.
Outro fato que restou curiosidade e apreensão foi a coordenadoria nacional não fazer qualquer interlocução com as lideranças constituídas, pelo menos no caso da região sudeste, exceto por ocasião dos dois encontros nacionais – aqui na cidade de Ribeirão Preto/SP e na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Não houve a preocupação ou o interesse em saber das possíveis necessidades e/ou dificuldades levantadas pelas lideranças, cabendo apenas à coordenadoria regional se incumbir dessa tarefa que foi desempenhada com total zelo e atenção, estando sempre presente e atuante.

Outro fato foi a coordenadoria nacional ter vetado encontros regionais, pois todas as lideranças da região sudeste clamaram a necessidade de haver outros encontros regionais, coisa que, após a capacitação, não aconteceu nenhum, vindo apenas acontecer os encontros nacionais.

Outro fator relevante e preocupante é quanto ao resultado final do Projeto Rede de Proteção Humana. Todo o trabalho desenvolvido unicamente por nós, lideranças do projeto, será catalogado para edição de um livro cujo lançamento deverá acontecer no final do ano, ou início de 2011. Contudo, entendo que só terá validade e efeito moral se na festa de lançamento estiverem presentes todas as lideranças do projeto; não basta estarem presentes apenas os coordenadores. Se isso acontecer, não estará sendo feita justiça com as pessoas que efetivamente dedicaram tempo de sua vida, atenção e zelo ao cuidar e dar cabo dessa missão que a elas foi consignada, porque nós – as lideranças do Projeto Rede de Proteção Humana – é que somos os seus únicos atores. Se existe mérito, esse mérito é tão exclusivamente nosso e entendo que dele a coordenadoria poderá ter fator includente na solenidade de encerramento de projeto com o lançamento do respectivo livro, mas, em momento algum os atores natos, nós – as lideranças do projeto –, poderão ser excluídas de tal solenidade. Se isso acontecer, o projeto não terá respaldo moral.

Conclusão:

O Projeto Rede de Proteção Humana revelou a perspicácia em capacitar lideranças do país todo para que pudessem estar engajadas no acompanhamento das políticas públicas que desenvolvem atividades que fomentam direitos e garantem as necessidades das pessoas vivendo com HIV/AIDS, e participar do intercâmbio dentro da própria região sudeste me proporcionou a oportunidade única de vivenciar realidades tão diferentes de um local para outro. Nos locais visitados, as cidades de Guarapari/ES e Cachoeiro do Itapemirim/ES assim como a capital, Vitória/ES, mostrou que o Estado do Espírito Santo ainda engatinha para um atendimento no mínimo razoável aos portadores de HIV/AIDS. A sociedade civil também se mostrou apática e inerte/inoperante com fatos tão relevantes que pude presenciar. Com o vislumbre dessa realidade, posso asseverar que a cidade onde vivo – Ribeirão Preto/SP – tem no Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais a garantia de um bom atendimento médico e hospitalar. A coordenadora do Programa – Fátima Regina de Almeida lima Neves – desenvolve um trabalho constante e diário de prevenção e capacitação de sua equipe técnica; um trabalho incansável, sempre atrás de levar a informação e orientação aos grupos vulneráveis onde quer que eles se encontrem, sejam eles nas escolas, empresas, praças públicas ou mesmo na periferia da cidade, um trabalho constante e diário, e pensando no melhor atendimento à população que procura os postos de saúde na busca do preservativo, criou, desenvolveu e pôs em prática levando a todos os ambulatórios municipais e às ONGs da cidade um dispensador para preservativos masculinos, ideia essa tão significativa e prática que a coordenação estadual do Programa Estadual de DST/AIDS e Hepatites Virais buscou entendimento com a coordenadoria municipal e dela obteve a autorização para que pudesse mandar fabricar e distribuir o dispensador para todo o Estado de São Paulo. Vejam, agora, o que foi o projeto:
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Dispensador para Preservativos Masculinos: Facilitando o Acesso

Fátima Regina A Lima Neves, Lis Aparecida de Souza Neves, Maria Cristina G Bellizzi Garcia, Mônica Arruda Rocha, Stella Maris Nogueira Botelho
Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto - SP

Antecedentes

A epidemia de Aids constitui um dos mais graves problemas de saúde pública da atualidade. Além da informação, é essencial a ampliação do acesso ao insumo de prevenção mais eficaz na transmissão do HIV: o preservativo. O município de Ribeirão Preto-SP possui 52 Unidades de Saúde que distribuíam o preservativo com estratégias e pontos de distribuição diferentes: farmácia, enfermagem, e outros.

Descrição

O objetivo inicial era que os usuários pudessem ter acesso ao preservativo masculino sem constrangimento, sem exposição, sem controle rigoroso do quantitativo.Estimulada pela CEDST/Aids de São Paulo, os técnicos do Programa Municipal, em parceria com uma empresa local, construiu um dispensador de preservativo em acrílico, pago com recursos do Plano de Ações e Metas.O dispensador foi entregue para as Unidades de saúde antes da Campanha de Diagnóstico Precoce da Sífilis/HIV (agosto/2009), juntamente com a nota técnica 13/2009 da CNDST/AIDS, que dispõe sobre a adoção de medidas que facilitem o acesso, e uma comunicação interna com algumas orientações: não há necessidade de prescrição médica nem de documentos; identificar populações vulneráveis; divulgar a disponibilização dos preservativos durantes as abordagens domiciliares e comunitárias; envolver a comunidade e equipamentos sociais nas ações de prevenção, ampliando o acesso aos preservativos masculinos.
Lições aprendidas

O envolvimento das equipes da atenção básica é fundamental, bem como ouvir as necessidades da comunidade para atendê-la com qualidade. Desta forma, ampliamos a instalação dos dispensadores para ONG/Aids, CAPs,e outros setores. As dificuldades encontradas foram em relação à desburocratização, pois os profissionais dos serviços tiveram resistência na distribuição do insumo sem controle rigoroso.


Média de distribuição de preservativos:

- 2008: 84.336 unidades / mês

- 2009: 119.295 unidades / mês

- 2010: 184.905 unidades / mês

Próximos passos

Estabelecimentos de parcerias para garantir a logística de abastecimento dos dispensadores e avaliação do número de preservativos distribuídos após a instalação dos mesmos. Acreditamos que é uma estratégia simples de ser executada por qualquer município, desde que envolva todos os parceiros.
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Outro aspecto importante a ser apontado é o Fórum de ONG/AIDS. Bem ao contrário do que é no Estado do Espírito Santo – que não funciona, é inoperante e virtual, que não tem ações que zelam pela garantia dos direitos e necessidades dos portadores de HIV/AIDS –, o Fórum de ONG/AIDS do Estado de São Paulo é um tutor dessas garantias, sempre presente, atuante e atento a todas as necessidades, põem-se na posição de um observador atento e perspicaz para que as políticas públicas sejam plenamente aplicadas e desenvolvidas para o melhor atendimento daqueles que necessitam, especialmente as pessoas vivendo com HIV/AIDS. Dessa maneira, Rodrigo de Souza Pinheiro, presidente do Fórum de ONG/AIDS do Estado de São Paulo, vem desenvolvendo um trabalho de mérito. Dessa maneira, e também fazendo uso da palavra das lideranças presentes na reunião sudeste que aconteceu por ocasião do Segundo Encontro Nacional, firmo vontade e intenção pela continuidade do projeto.
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É o meu relatório de intercâmbio intrarregional que aconteceu entre os dias 13 e 17 de Setembro de 2010, na cidade de Guarapari/ES, sob a supervisão de Hélia Mara de Deus – coordenadora da região sudeste.

Ribeirão Preto/SP, 23 de Setembro de 2010

RUY REGO BARROS
Ponto Focal RNP+ Ribeirão Preto/SP
Liderança Projeto Rede de Priteção Humana
região sudeste